Geralmente confundida com a enxaqueca, a cefaleia em salvas é uma doença que normalmente é difícil diagnosticar e que pode deixar o paciente incapacitado. Apesar de ser uma patologia que causa muita dor, ainda é pouco conhecida na sociedade. Com o objetivo de trazer esclarecimentos sobre a doença à tona, na próxima quinta-feira (21) é comemorado o Dia Internacional de Conscientização da Cefaleia em Salvas.
Caracterizada por dor muito forte na cabeça, normalmente a cefaleia em salvas acontece somente de um lado e é apresentada junto a outros sintomas unilaterais, como lacrimejamento do olho, quebra de pálpebra, obstrução nasal e olho vermelho.
O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, o médico avalia os sintomas e conclui que se trata de cefaleia em salvas, mas o diagnóstico por imagens é fundamental para descartar outras possíveis patologias. Por isso, é essencial que o paciente procure o médico, ao perceber qualquer sintoma.
Para o neurologista do Hospital Promater, Lasmar Bezerra, é fundamental que o paciente procure atendimento médico assim que sentir dores fortes na cabeça. “Nas primeiras crises, o paciente percebe que é uma dor diferente de todas as outras dores que ele sentiu. Sempre que temos uma dor de cabeça diferente das outras que a gente já teve, uma dor que é forte e veio repentinamente, é necessário buscar atendimento”, alerta o médico.
A cefaleia em salvas é uma doença que não possui cura, mas por meio do diagnóstico preciso e do tratamento medicamentoso, é possível obter o controle dos sintomas e ter mais qualidade de vida.