Neste 2 de abril, celebramos o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data criada pela ONU em 2007 para disseminar informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento e combater o preconceito. Segundo a Agência Brasil (EBC), a Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo.
O TEA é conhecido por desafios na comunicação e interação social, podendo envolver comportamentos repetitivos, interesses restritos e dificuldades sensoriais. Mayck Hartwig, neuropsicólogo, ressalta a diversidade de manifestações do autismo: “O autismo hoje é compreendido como espectro de manifestação fenotípica bastante heterogênea.”
O transtorno se manifesta em diferentes níveis, desde leve até elevado, dependendo do suporte necessário para a pessoa. Luciana Brites, especialista em Distúrbios do Desenvolvimento, destaca a importância da data para informar a população: “É um transtorno que tem impacto muito grande porque afeta principalmente a cognição social, os pilares da linguagem.”
O diagnóstico precoce é crucial, já que os primeiros sinais do TEA podem surgir nos primeiros anos de vida. No Brasil, a Lei Berenice Piana garante direitos fundamentais aos autistas, incluindo diagnóstico precoce, tratamento pelo SUS, acesso à educação e proteção social.
A Lei Romeo Mion, de 2020, introduziu a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), facilitando o acesso a serviços prioritários e estacionamento preferencial.
No âmbito social, a pessoa com TEA tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), assegurando uma renda mínima caso seja incapaz de se manter sozinha.
Em Resumo:
- TEA afeta uma em cada 100 crianças globalmente.
- Desafios incluem comunicação, interação social e sensibilidade sensorial.
- Diagnóstico precoce é crucial para intervenção eficaz.
- Lei Berenice Piana e Lei Romeo Mion garantem direitos aos autistas no Brasil.
Neste Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, é fundamental promover a inclusão e compreensão, reconhecendo a diversidade e potencial de cada indivíduo afetado por essa condição.