Ministério da Justiça compra nova arma para combater PCC

POLÍCIA

Sistemas comprados pelo Ministério da Justiça incluem fuzil capaz de neutralizar drones a uma distância de até 3 quilômetros.

Ministério da Justiça e Segurança Pública comprará equipamentos de última geração para combater o PCC nos presídios. São dispositivos de proteção contra drones em instalações de alta segurança no Brasil. A licitação prevê a compra de 7 sistemas fixos, 10 sistemas móveis e 11 fuzis Jammer anti-drone usados para neutralizar os objetos voadores. O custo será de R$ 62,8 milhões.

Os C-UAS, sigla em inglês para Counter Uncrewed Aerial Systems, usam receptores de sinais para rastrear o drone e identificar sua posição e a de seu operador no solo. Os fuzis Jammer são capazes de interceptar as ondas de rádio em um raio de 3 quilômetros e interromper a comunicação entre o dispositivo e seu operador.

Dessa forma, o policial que porta o fuzil poderá escolher entre desativar o drone no ar ou assumir seu comando, fazendo com que ele pouse em local específico para ser capturado e ter seu conteúdo apreendido. Com a aquisição, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal buscam interromper o fluxo de drogas, armas, celulares e dinheiro que facções enviam para criminosos que cumprem pena em unidades prisionais.

Sob reserva, agentes penitenciários de três estados relataram à coluna que os drones são, hoje, um dos principais meios usados pelo PCC para tentar fazer com que esses materiais cheguem às mãos dos detentos.

Os fuzis que neutralizam drones serão comprados pelo Ministério da Justiça a pedido da Coordenação Geral de Administração da Polícia Federal. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo e a Superintendência da PF na Bahia também participam da compra.

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