RN terá primeira fábrica de cimento do Brasil operando com hidrogênio verde

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Governo do RN assinou contrato com a CPFL Energia e Cimento Mizu para implantação da estrutura.

O Rio Grande do Norte é o primeiro estado do país a adotar o hidrogênio verde como combustível para a indústria de cimento em substituição a derivados de petróleo. A iniciativa é resultado do entendimento entre o Governo do Estado,  CPFL Energia, empresa do Grupo chinês State Grid, e a Mizu Cimentos, que tem a fábrica mais moderna do país no setor, localizada no município de Baraúna, na região oeste, a 317 quilômetros de Natal.

O contrato para produção e consumo de hidrogênio verde foi assinado nesta quinta-feira (22) no auditório da Governadoria, em Natal, pela governadora Fátima Bezerra; pelo CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrela, e pelo CEO da Mizu (empresa do grupo Polimix), Roberto de Oliveira. Também assinaram o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico do RN, Sílvio Torquato e o secretário adjunto, Hugo Fonseca.

Para Hugo Fonseca, secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, o contrato “fortalece laços comerciais e a mútua cooperação.  E é exemplo de como setores público e privado podem promover o desenvolvimento e o crescimento da economia. Pelo seu potencial, o RN tem condições de liderar a produção de hidrogênio verde, sendo referência para o Brasil. Temos certeza de que trilhamos o caminho certo para o desenvolvimento econômico e social sustentável”.

A Cônsul geral da China, sediada em Recife, Lan Heping, lembrou que este ano são comemorados os 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre o Brasil e a China e parabenizou o Governo do RN pela formalização do contrato. “A China quer ampliar as relações comerciais e o Brasil e o Rio Grande do Norte têm grande potencial para negociações bilaterais. A China valoriza a cooperação com os estados do Nordeste, especialmente o RN, hoje o maior parceiro comercial”.

Roberto de Oliveira, CEO da Mizu, informou que a estrutura da empresa no RN é composta por cinco unidades de produção de concreto, uma usina eólica de 100 megawatts e a fábrica de cimento em Baraúna.

No evento, a governadora esteve acompanhada dos secretários de Estado Sílvio Torquato (Sedec), Gustavo Coelho (Infraestrutura), adjuntos do GAC, Ivanilson Maia, da Semarh, Auricélio Costa, Jane Carmen, secretaria executiva da Sefaz, Rosângela Fonseca, da ARSEP, Marina Melo, diretora-presidente da Potigás, Luíza Medeiros, subsecretária da Pesca e Aquicultura, diretor-presidente do Idema, Werner Farkatt.

Também compareceram representantes da indústria e do empresariado como o presidente e vice da Fiern, Roberto Serquiz e Vilmar Pereira; Darlan Emanoel, do CERNE; João Teixeira, IFRN; Fernando Virgílio, Fecomércio; Rodrigo Diniz, diretor regional do Senai; João Maria Cavalcanti, superintendente da CBTU; deputado federal Fernando Mineiro, deputado estadual Ivanilson Oliveira; presidente do Instituto Brasileiro de Transição Energética, Diogo Pignataro; representante da Empresa de Pesquisa Energética – EPE e Fernanda Corrêa e Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde – ABIHV.

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