A Polícia Federal (PF) revelou detalhes alarmantes sobre planos de atentados arquitetados por um grupo extremista contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com a investigação, as ações planejadas incluíam métodos como envenenamento, artefatos explosivos e outras estratégias letais.
Plano contra Lula
Segundo o relatório, os suspeitos exploraram a rotina de Lula, destacando sua vulnerabilidade em visitas a hospitais, para cogitar a utilização de substâncias químicas capazes de provocar um colapso orgânico. O plano, batizado de “Punhal verde-amarelo”, previa o uso de envenenamento como uma das alternativas para assassinar o então presidente eleito.
“Entre as possibilidades, estava o uso de químicos para causar um colapso orgânico”, diz o documento, mencionado pelo ministro Alexandre de Moraes na decisão que autorizou as investigações.
Alvo Alexandre de Moraes
O ministro do STF também era um dos principais alvos do grupo. As estratégias discutidas incluíam o uso de explosivos e envenenamento em eventos públicos, demonstrando um desprezo flagrante pelo risco à vida de terceiros, como militares e equipes de segurança.
Risco coletivo
A PF destacou que o grupo considerava aceitáveis os riscos de morte não apenas das vítimas diretas, mas também de seus seguranças e de pessoas próximas. Essa atitude reforça o caráter extremista e perigoso da organização.
A decisão de Moraes, que autorizou ações como buscas e apreensões, foi embasada no relatório da PF, que detalha o nível de sofisticação e planejamento das possíveis ações. As investigações continuam para desarticular completamente os envolvidos e evitar quaisquer tentativas de concretização desses atentados.