Na noite de domingo (17), um acidente chocante interrompeu o show da banda Cavaleiros do Forró durante as comemorações dos 61 anos de emancipação política de Nova Palmeira, no Curimataú paraibano. A estrutura que sustentava os equipamentos de som do palco desabou sobre o público, deixando duas pessoas feridas, uma delas com gravidade.
O incidente ocorreu por volta das 23h, enquanto a banda se apresentava no palco montado para o evento. Durante a performance, os integrantes da banda perceberam que a estrutura parecia instável e começaram a alertar o público sobre o risco. A apresentação foi imediatamente interrompida e, diante da preocupação, a banda solicitou a presença do Corpo de Bombeiros para verificar a segurança da instalação. Infelizmente, antes que os bombeiros chegassem ao local, a estrutura desabou, atingindo duas pessoas que estavam nas proximidades.
Uma das vítimas, uma mulher de 51 anos, foi gravemente ferida com fraturas expostas no ombro e na perna esquerda. Ela foi socorrida imediatamente e encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde passou por procedimentos cirúrgicos. Seu estado de saúde não foi divulgado até o momento, mas seu quadro era considerado grave. A segunda vítima, com ferimentos mais leves, foi atendida em um hospital local.
Por conta do acidente, o show da banda Cavaleiros do Forró foi cancelado, e a apresentação seguinte, da Banda Grafith, também foi suspensa. O evento, que celebrava a história de Nova Palmeira, foi marcado pela tragédia, que gerou grande comoção na comunidade.
De acordo com informações preliminares, a estrutura havia sido aprovada pelo Corpo de Bombeiros, o que levanta questionamentos sobre as causas do colapso. O Corpo de Bombeiros e as autoridades locais estão investigando as circunstâncias do acidente. A população de Nova Palmeira e os fãs das bandas estão aguardando mais informações sobre o estado de saúde das vítimas e os detalhes da investigação.
Este acidente levanta questões sobre a segurança em eventos de grande porte, principalmente em cidades do interior, e a necessidade de garantir que todas as estruturas sejam adequadamente verificadas, mesmo após a aprovação de órgãos competentes.