OPERAÇÃO ÁTRIA: Em duas semanas, sobe para 70 total de pessoas presas por violência contra mulheres no RN

POLÍCIA

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) divulgou nesta sexta-feira (15) o segundo balanço da Operação Átria – deflagrada nacionalmente no início do mês, e cuja missão é combater os crimes de violência contra a mulher. Somente no Rio Grande do Norte, 2.576 diligências já foram realizadas, com 70 pessoas presas, cinco armas brancas e uma arma de fogo apreendidas até o momento.

Pelo menos 160 policiais, agentes e servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto Técnico-Científico de Perícia participam das atividades em território potiguar. Ainda durante as ações, 497 mulheres, vítimas de violência física e/ou psicológica, foram atendidas, 12 resgatadas e 137 medidas protetivas de urgência solicitadas.

Também foram realizadas 144 ações educativas, sendo 84 panfletagens e 60 palestras em escolas e unidades de saúde.

A maior já realizada

A Operação Átria foi deflagrada no dia 1º de março e vai até o dia 29. É a maior já realizada no país com a finalidade de promover medidas preventivas e de combate aos crimes de violência de gênero. No Rio Grande do Norte, a Operação Átria é coordenada pela SESED, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil está como ponto focal da coordenação. O papel é planejar a execução da operação, além de realizar a articulação com as forças de segurança e a rede de proteção, monitorar e acompanhar as ações.

“A ação desse ano tem uma novidade, que é a integração entre as forças. Estamos unidos para um objetivo em comum, combater a violência contra a mulher”, afirmou Helena De Paula, diretora do DPGV.

Posição de destaque

A denominação da Operação Átria é uma alusão ao nome da principal estrela da constelação “Triângulo Austral”, do hemisfério estelar sul. A estrela tem posição de destaque na bandeira do Brasil, e por este detalhe ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas, retirando-as da condição de vítima e devolvendo-as ao seu lugar.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *