O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou uma nova estratégia para capturar os dois presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró (RN) há 48 dias. A mudança inclui ações de inteligência. As informações são da CNN Brasil.
De acordo com o ministério, a atuação irá ocorrer no âmbito da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Penal.
Com a nova estratégia, as forças de segurança decidiram desmontar na sexta-feira (29) parte da estrutura montada em Mossoró, que era voltada para as buscas. A atuação da Força Nacional de Segurança Pública em Mossoró foi descontinuada e o grupo de elite da Polícia Federal também deixou de atuar presencialmente nas buscas.
O secretário Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), André Garcia, afirma que “o mais importante é o foco nas investigações da Polícia Federal, mas com a permanência de forças locais, com intensa atuação das polícias Militar e Civil”.
RELEMBRE O CASO
Detidos em setembro do ano passado, Deibson e Rogério foram transferidos do sistema penitenciário do Acre para a unidade de segurança no Rio Grande do Norte, de onde escaparam no dia 14 de fevereiro.
A fuga desencadeou inúmeras buscas em municípios próximos e mobilizou mais de 300 agentes, de acordo com Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública.
Os fugitivos já tinham histórico na justiça. Também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, Deibson Nascimento está envolvido em 34 processos na Justiça do estado de origem. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo, tendo sido condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério Mendonça, apelidado como “Martelo”, responde por roubo, violência doméstica e homicídio qualificado. Com pena de 74 anos de prisão, o fugitivo tem mais de 50 processos e possui uma suástica (simbolo nazista) tatuada na mão.